quinta-feira, 8 de outubro de 2009

economias possíveis

"Seu produto poder matar o consumidor?"

Foi essa pergunta que mais me chamou atenção, ontem, enquanto cobria via twitter, com a tag #itaudjsi, o "Diálogos de Sustentabilidade: 10 anos de Dow Jones Sustainability Index".

A questão foi usada para citar aos padrões binários utilizados [sim/ não] pelo questionário que classifica empresas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Um questionamento que possibilita margem para muitas respostas, quando aplicado numa perspectiva maior de causa-efeito. Uma vez que qualquer atividade pode não ser letal diretamente mas gerar um efeito imensurável: "o caos". Talvez todas as atividades sejam assim.

Voltando ao evento...que aconteceu no Itaú Cultural em São Paulo para divulgar/celebrar o 10º ano consecutivo em que o Itaú Unibanco foi rankeado na relação de 317 empresas de 27 países que compõem o Dow Jones Sustainability Index (DJSI). O DJSI foi criado em 1999, e atualmente é o ranking de "sustentabilidade empresarial" mais citado no mundo. Para sua metodologia utiliza dados de diversos setores, como: governança corporativa, gerenciamento de riscos, força da marca, iniciativas para mitigar mudanças climáticas, padrão de relacionamento com fornecedores e práticas em gestão de pessoas.

Depois da fusão Itaú-Unibanco a instituição começou a pensar em novas possibilidades para sua "Política de Sustentabilidade".

O grande desafio para qualquer nova política em prol de um mundo mais coerente é pensar em tecnologias limpas. Ontem, o deputado federal Paulo Teixeira comentou que estava articulando o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, pensando no marco regulatório, e em logística reversa.

A proposta, certamente, envolve tambem as instituições financeiras que utilizam muitos aparelhos eletrônicos, consomem muitos deles anualmente, e consequentemente precisam descartá-los.

Tenho esperança que as pessoas, as empresas, que todos atentem para isso.
E, que possamos criar uma nova forma de economia no mundo que não seja essa:



pergunto: "Seu produto poder matar?"

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