do you speak technologês?
Ontem, por acaso, um link do twitter me levou ao blog da Katylene.
Tá.
Para muitos o que pode ser apenas, somente e nada mais do que "o oposto do hype", me chamou bastante atenção.
Assim que vi isso aqui, lembrei de duas coisas. (* bom, três coisas - essa última no sentido da recorrência da cousa).
A primeira é uma citação de Galbraith em The new industrial state, de 1967:
"Nenhum homem faminto e sóbrio pode ser convencido a gastar seu último dólar em outra coisa a não ser comida. Mas uma pessoa bem alimentada, bem vestida, bem abrigada e em tudo mais bem cuidada pode ser convencida a escolher entre um barbeador e uma escova de dentes elétrica. Juntamente com preços e custos, a demanda do consumidor se torna sujeita a administração".
A Segunda é o artiguinho do @efe que foi pro #gambiologia.
"Muita gente não entendeu que não só o Brasil não vai virar uma Europa, como o mais provável é que o mundo inteiro esteja se tornando um Brasil - simultaneamente desenvolvido, hiperconectado e precário. Não entendeu que o Brasil é uma nação cyberpunk de chinelos: passamos mais tempo online do que as pessoas de qualquer outro país; desenvolvemos uma grande habilidade no uso de ferramentas sociais online; temos computadores em doze prestações no hipermercado, lanhouses em cada esquina e celulares com bluetooth a preços acessíveis, o que transforma fundamentalmente o cotidiano de uma grande parcela da população - a tal "nova classe média". Grande parte dessas pessoas não tem um vasto repertório intelectual no sentido tradicional, mas (ou justamente por isso) em nível de apropriação concreta de novas tecnologias estão muito à frente da elite "letrada"."
pois é.
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